A IBM anunciou na semana passada que descobriu uma nova e inovadora tecnologia de bateria sem metais pesados ​​e com características superiores às baterias de íon-lítio. Em vez disso, a nova bateria é baseada em três novos materiais que podem ser extraídos da água do mar, levando a uma maior sustentabilidade. A IBM está em parceria com outras empresas para comercializar a tecnologia.

A IBM Research afirma que sua nova tecnologia de bateria supera as baterias de íon de lítio em todos os níveis:

  1. Custo mais baixo: porque não há cobalto, níquel e outros metais pesados ​​no cátodo, pois esses recursos exigem muitos recursos
  2. Carregamento mais rápido: menos de cinco minutos para atingir 80% da capacidade
  3. Maior densidade de potência: mais de 10.000 W / L (a Wikipedia cita 1500 W / kg para íons de lítio)
  4. Alta densidade de energia: 800 Wh / L (a Wikipedia cita 680 Wh / L para íons de lítio)
  5. Excelente eficiência energética: mais de 90% (a Wikipedia cita 80-90% para íons de lítio)
  6. Baixa inflamabilidade de eletrólitos

O cobalto, é encontrado em maior quantidade na África Central, mas lá é alvo de críticas por suas práticas de extração. Entre as denúncias da sua produção, inclui o fato do minério ser extraído por menores de idade, em péssimas condições de trabalho. Nessa situação,  Apple, Google, Dell, Microsoft e a Tesla são réus em uma ação judicial, movida pela International Rights Advocates, por suposto trabalho infantil na República Democrática do Congo.

Entra também uma nova questão: a popularização de veículos elétricos, que deve elevar o consumo do cobalto a níveis não pensados anteriormente. Nesse ponto, as empresas de tecnologia já devem procurar um substituo para evitar a escassez do produto base de suas baterias.

A IBM, em particular, enfatiza a natureza livre de metais pesados ​​da nova bateria, melhorando a sustentabilidade a longo prazo das baterias. O Battery Lab, da IBM Research, usou três “materiais proprietários novos e diferentes”, que, segundo ele, nunca foram combinados em uma bateria. A empresa não divulgou os materiais, mas diz que eles podem ser extraídos da água do mar para estabelecer as bases para técnicas de abastecimento menos invasivas do que a mineração.

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