A gigante eletrônica japonesa Sony anunciou que estabelecerá uma nova entidade intermediária para cuidar de algumas de suas maiores linhas de produtos.
A nova holding, chamada Sony Electronics Corporation, entrará em vigor a partir de 1º de abril. Ela se tornará uma empresa guarda-chuva para três unidades de negócios diferentes – segmento de Produtos e Soluções para Eletrônicos, Entretenimento Doméstico e Som e Comunicações Móveis.
Isso inclui itens sofisticados, como sistemas estéreo, telefones celulares e câmeras.
Reestruturação da Sony
Segundo a empresa, a reestruturação “não apenas acelerará a operação integrada dos negócios de EP&S, mas também visa otimizar sua estrutura organizacional, talentos e portfólio de negócios, além de melhorar ainda mais a competitividade e criar novos negócios”.
Todas as plataformas relevantes de vendas e marketing, fabricação, logística, compras e engenharia também serão alinhadas com a nova entidade.
Shigeki Ishizuka será o CEO / Presidente da Sony Electronics e um diretor representativo. Ele também será responsável pelo negócio de produtos e soluções de eletrônicos, bem como pelo negócio de mídia de armazenamento.
Ichiro Takagi foi nomeado Diretor Representante e Vice-Presidente Executivo, COO da entidade recém-criada. Como assistente de Ishizuka, Takagi será responsável pelo entretenimento doméstico e negócios de som.
O que muda efetivamente é que a companhia transformou um setor de seu negócio agora em uma empresa consolidada. A Sony (empresa-mãe) tinha um setor chamado Electronics Products & Solutions (EP&S), com produtos de imagem (segmento chamado de Imaging Products & Solutions); de entretenimento doméstico (chamado de Home Entertainment & Sound) e o de smartphones (Mobile Communication). Este setor, o EP&S, agora foi transformado em uma empresa própria, que leva o nome de Sony Electronics Corporation.
Embora possa não ser a primeira vez que a Sony faz uma reestruturação, espera que esse alinhamento de todos os seus negócios de produtos eletrônicos de consumo em uma entidade permita que diferentes unidades colaborem com eficiência e compartilhem tecnologias sem obstáculos organizacionais. Isso é uma boa novidade em meio ao coronavírus.
