Avanços tecnológicos e novos recursos em monitores e TVs podem ter melhorado a questão do burn-in em telas OLED ao longo dos anos, mas um novo teste indica que o problema ainda persiste. A RTINGS.com conduziu um teste de longevidade envolvendo mais de 100 TVs e três monitores OLED, simulando anos de uso contínuo, e os resultados apontam para desafios contínuos com o burn-in.

O teste, que durou dez meses, equivalente a 6.000 horas e simula cerca de quatro anos de uso do mundo real, consistiu em reproduzir ininterruptamente um feed de notícias da CNN em brilho máximo. Embora todos os OLEDs testados tenham mostrado algum tipo de burn-in permanente, a gravidade do problema variou consideravelmente entre os modelos. Alguns televisores apresentaram melhora nos meses oito e dez de teste, graças a ciclos de compensação forçados pela RTINGS, embora esses ciclos deveriam ocorrer automaticamente, alguns fabricantes não os implementaram adequadamente.

10 Month Update! Permanent Burn-In On OLEDs & QD-OLED Monitors

Surpreendentemente, mesmo as TVs de LCD apresentaram problemas de uniformidade, que, segundo a publicação, podem ser mais distrativos do que o próprio burn-in. Padrões de listras zebradas, com bandas alternadas de brilho e escuridão, foram observados em muitas TVs de LCD testadas.

Sete das TVs testadas falharam ou apresentaram sinais de falha durante o teste, mas algumas foram reparadas e agora estão funcionando normalmente, incluindo modelos como o Hisense U7G, Samsung S95B OLED, Sony X95J, LG 27GR95QE-B, Sony A80K OLED, LG G2 OLED e Samsung QN900A.

Quando se trata de monitores OLED, o teste revelou que dois modelos ultrawide (21:9), o Alienware AW3423DWF e o Samsung Odyssey G8, inicialmente exibiam o feed de notícias da CNN em 16:9. No entanto, a Samsung Display confirmou que rodar conteúdo com barras pretas nas laterais da tela torna a área central mais brilhante do que as áreas não utilizadas.

O teste indicou um desgaste diferencial significativo após 700 horas de reprodução do feed em 16:9 nos monitores ultrawide, com as áreas onde as barras estavam mais brilhantes do que a área central. Felizmente, ajustes foram feitos no teste para evitar danos irreversíveis.

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Apesar dos desafios persistentes, os monitores OLED, que passaram por seis meses de teste (3.600 horas), mostraram uma degradação mínima e um envelhecimento esperado até agora. Essa notícia é reconfortante para proprietários atuais e potenciais compradores desses dispositivos.

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