A Apple anunciou uma revisão do Safari para iOS 14 e macOS 11 que destacará até que ponto os usuários da web são monitorados pelos anunciantes enquanto navegam.
Lançada na WWDC 2020, a nova versão do Safari fornecerá aos usuários uma lista dos rastreadores de anúncios que tentam rastrear suas atividades na Web, bloqueados pelo recurso Intelligent Tracking Prevention do navegador.
Situada na parte superior do navegador, a nova ferramenta bloqueia rastreadores invasivos em tempo real e também pode ser solicitada a gerar um relatório que chame a atenção para os rastreadores trabalhando em qualquer página.
Além da nova função de Relatório de Privacidade, o Safari para iOS 14 e o macOS Big Sur também armazenam e monitoram as senhas dos usuários para garantir que elas não sejam comprometidas por uma violação.
“A privacidade é essencial para tudo o que fazemos na Apple e é fundamental na web”, disse Beth Dakin, engenheira de software da Safari. “E agora você pode ver o que o Safari está fazendo para protegê-lo.”
O novo recurso Safari chegará para iPhone, iPad e Mac com o lançamento do iOS 14 e do macOS 11, que devem chegar no outono.
Privacidade do Safari
A atualização mais recente do Safari faz parte de uma campanha mais ampla para melhorar os recursos de privacidade do navegador e dificultar os esforços de rastreadores de anúncios intrusivos.
Em março, foi anunciado que o Safari bloquearia todos os cookies de terceiros por padrão . A mesma atualização também forneceu medidas para impedir que sites usem credenciais de login para imprimir as atividades dos usuários e desativar um tipo de ataque cibernético conhecido como falsificação de solicitação entre sites.
“Trata-se de uma melhoria significativa da privacidade, uma vez que remove qualquer senso de exceção ou ‘um pouco de rastreamento entre sites é permitido'”, disse o engenheiro de segurança da Apple, John Wilander no momento do anúncio.
“O Safari continua abrindo caminho para a privacidade na Web, desta vez como o primeiro navegador convencional a bloquear cookies de terceiros por padrão.”
Embora o Google Chrome seja o navegador da Web mais usado no mundo por uma margem significativa, a Apple espera que seu compromisso renovado com a privacidade do usuário ajude a diminuir a diferença no serviço rival.
