A Samsung Display anunciou recentemente um plano de investimento de 4,1 trilhões de wons (US$ 3,1 bilhões) para aumentar a produção de painéis de diodo orgânico emissor de luz (OLED) para laptops e tablets. 

Segundo a Yonhap News Agency da Coréia do Sul, a injeção de dinheiro será usada para atualizar as linhas de produção da Samsung e para garantir acordos de grande escala com fabricantes de equipamentos, bem como fornecedores de materiais e componentes. A Samsung também planeja ajudar os parceiros domésticos operando programas conjuntos de desenvolvimento tecnológico e pagando os pedidos antecipadamente.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, estava presente para a cerimônia no campus da Samsung em Asan, localizado a cerca de 89 km ao sul de Seul.

Um acompanhamento exclusivo da Naver afirma que o investimento da Samsung é em grande parte destinado a fortalecer seu relacionamento com a Apple — mais especificamente, para fazer painéis OLED para o iPad e MacBook. 

A Samsung já é o principal fornecedor de painéis OLED para o iPhone, por isso não é de surpreender que ambas as partes estejam interessadas em estender essa parceria mutuamente benéfica. A LG Display supostamente já atingiu o limite de sua capacidade de produção.

Os painéis OLED estão se tornando comuns em televisores de última geração e smartphones emblemáticos e, à medida que a tecnologia amadurece, é apenas uma questão de tempo até que comece a se espalhar para outras categorias. 

A Apple não mencionou publicamente a mudança para painéis OLED para seus produtos iPad e MacBook, que atualmente usam tecnologia de tela retroiluminada por LED, mas a mudança não seria surpreendente neste estágio.

Algumas publicações acreditam que novos iPad Pros com painéis OLED da Samsung Display e LG Display podem chegar já em 2024. O relatório da Yonhap mencionou uma data prevista de 2026 para a Samsung colocar suas novas linhas de produção em funcionamento.

A sabedoria convencional sugere que a mudança aumentaria os custos de produção, que poderiam ser repassados ​​aos consumidores por meio de preços mais altos dos dispositivos. 

Por outro lado, Cupertino consegue negociar contratos de fornecedores favoráveis, de modo que o aumento de custo pode não ser tão perceptível quanto seria para outros fabricantes de tablets e laptops.

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