Quando a AMD lançou a Radeon RX 590 no final de 2018, sua principal especificação era que a matriz “Polaris 20” havia sido transportada para o nó de fabricação de silício GlobalFoundries 12LPP (12 nm), gerando espaço para discagem de velocidades de clock acima do RX 580 de 14 nm. O silício subjacente foi identificado como “Polaris 30”, pois era a segunda versão principal do dado “Polaris 10”. 

A série GeForce GTX 16 da NVIDIA venceu o RX 590 tanto em desempenho quanto em preço, com até o GTX 1650 Super com desempenho igual e o GTX 1660 superando-o. Acontece que a AMD tem um monte “Polaris 20” de 14 nm por vender e quer divulgá-los como o novo RX 590 GME.

Uma análise Expreview de uma RX 590 GME da marca XFX confirma que o chip é realmente baseado no silício “Polaris 20 XTR”, construído no processo de 14 nm. A placa possui velocidades de clock da GPU que parecem semelhantes às velocidades de referência do RX 590, com base de 1460 MHz em comparação com 1469 MHz do RX 590 original. Mas é aí que as semelhanças terminam. 

Em seus testes, a Expreview constatou que o RX 590 GME é, em média, 5% mais lento que o RX 590, e tem desempenho intermediário entre o RX 580 e o RX 590 original, que são diferenciados por uma diferença de desempenho de aproximadamente 10%. O déficit de desempenho de 5% colocaria o RX 590 GME em pé de igualdade com a nova RX 5500 XT 4 GB, e as trocas comerciais com o GTX 1650 Super. 

Felizmente, a RX 590 GME tem um preço mais baixo que as placas RX 590 (cerca de 7,7% mais baratas) e pode ser muito específico para cada região. O fato de a RX 590 GME estar sendo vendida com a marca completa de parceiros da AIB e embalagens de varejo, mostra que esse não é um produto somente para OEM.  Caso deseje poderá ver os detalhes no site da Expreview.

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