A Microsoft está introduzindo uma nova ferramenta de edição baseada em IA em seu aplicativo Fotos para Windows 11 e 10. Chamada de “Apagar Generativo”, a ferramenta permite aos usuários remover facilmente elementos indesejados de suas fotos com apenas alguns toques de pincel.
Esse recurso funciona de maneira semelhante ao “Magic Eraser” do Google, lançado em 2022 no Pixel 6. Na verdade, apagadores de objetos integrados já se tornaram comuns em diversas interfaces do Android. A Microsoft busca integrar uma experiência similar de forma nativa no Windows.
Para usar a nova ferramenta, basta acessar a aba “Editar” no Fotos e selecionar “Apagar”. Em seguida, você pode pincelar sobre qualquer objeto que deseja remover, seja um ex-namorado, uma placa de rua ou apenas para cortar elementos indesejados do fundo. O aplicativo analisará o entorno e gerará um preenchimento realista para cobrir as partes apagadas. Para seleções mais precisas, é possível desativar a “Aplicação Automática” e pintar manualmente máscaras de apagamento.
De acordo com a Microsoft, a nova ferramenta se baseia na ferramenta existente “Correção Pontual” do aplicativo Fotos, mas utiliza IA para produzir resultados com aparência mais natural, especialmente ao apagar grandes seções de uma imagem.
Este não é o primeiro recurso de edição baseado em IA do Fotos. O aplicativo recebeu recentemente recursos de remoção automática de fundo, desfoque e substituição. Além disso, há um botão de “Melhoria Automática” que aprimora fotos com apenas um clique.
A Microsoft está disponibilizando todos esses recursos para Windows 11 e 10, incluindo dispositivos Arm64. Os usuários precisarão estar na versão 2024.11020.21001.0 ou posterior do Fotos.
A implementação do “Apagar Generativo” começou em 22 de fevereiro. É possível que esteja sendo liberada gradualmente, pois ainda não está disponível para todos os usuários. Caso você também não tenha acesso, verifique manualmente por atualizações do aplicativo na Microsoft Store.
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Ainda não está claro se as imagens editadas por IA conterão metadados ou marcas d’água indicando que foram alteradas. A Microsoft não forneceu detalhes sobre isso. Por enquanto, as edições parecem perfeitas e, em grande parte, indetectáveis.
