O governo indiano se juntou à lista de organizações para regulamentar o uso da popular plataforma de videoconferência Zoom.

A popularidade dele cresceu em todo o mundo, à medida que o bloqueio do coronavírus leva a mais pessoas trabalhando em casa, mas esse crescimento também levou ao aumento do escrutínio do serviço.

Vários governos e grandes empresas já bloquearam o uso do Zoom após várias preocupações em relação a possíveis problemas de segurança.

Zoom bloqueado

Em um comunicado conciso, o Ministério do Interior da Índia disse que “a plataforma não deve ser usada por oficiais / oficiais do governo para fins oficiais. O zoom não é uma plataforma segura, mesmo para uso individual”. 

Acrescentou que uma consultoria detalhada já foi emitida pela CERT-India, a agência nacional nodal por responder a incidentes de segurança de computadores. Em uma ordem emitida em 30 de março, o CERT-IN disse que o sistema era vulnerável a ataques cibernéticos, incluindo o possível vazamento de dados confidenciais.

O comunicado estava particularmente preocupado com o “uso inseguro da plataforma”, que, segundo ele, pode permitir que criminosos acessem informações confidenciais, como detalhes de reuniões e histórico de conversas.

O Zoom foi acusado de ser vulnerável à entrada não autorizada em reuniões por hackers motivados, com ataques desse tipo ‘Zoombombing‘ afetando usuários em todo o mundo.

Governos e empresas também estão preocupados com o cenário mais amplo de segurança, após relatos de que grande parte da pesquisa de back-end do Zoom é originária da China. 

Taiwan já proibiu o uso do prograna em instalações governamentais, com a unidade de inteligência australiana também alertando contra o uso do software Zoom. Em outros lugares, grandes empresas, como Siemens e Standard Chartered bank, também impediram que os funcionários usassem o Zoom sobre preocupações de segurança.

Saiba mais sobre o que tem acontecido com o Zoom com o desenrolar da pandemia de COVID-19.

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